Administradora de condomínio colabora para valorização do imóvel
Serviços diferenciados podem atrair novos compradores ou locatários, e ainda aumentar o preço de negociação do empreendimento
Com o aumento na oferta em São Paulo, cresce também a dúvida na hora de escolher o imóvel certo para comprar ou alugar. Em meio a tantas opções, alguns quesitos acabam pesando mais na decisão final.
E um deles é a vizinhança. A localização do prédio sempre influenciou o custo do imóvel, mas, atualmente, ela talvez seja mais considerada do que a própria planta. “O empreendimento deve dar acesso fácil a vias importantes da cidade ou ao transporte público, ficar próximo ao comércio, como farmácia, padaria e mercado, para ganhar pontos com o comprador ou locatário e, consequentemente, agregar valor na negociação”, afirma o diretor financeiro da AABIC, Caio Cotait Maluf.
Na escala de prioridades, o ponto seguinte é o custo que essa propriedade trará para ser mantida. “Se é um lançamento, por exemplo, quanto será a taxa de condomínio? Atualmente ela tem ficado cada vez mais cara para manter a complexa infraestrutura de lazer presente na maioria das implantações”, lembra Maluf. Ainda de acordo com ele, no caso dos prédios antigos, será verificado como está a conservação deste imóvel e a previsão para futuras obras ou reformas. “Neste caso, contar com uma administradora com credibilidade no mercado é um diferencial, pois representa uma garantia de que a manutenção está em dia, minimizando possíveis gastos”, explica o diretor. “Quando os condôminos possuem esse tipo de assessoria especializada, geralmente já têm um fundo de caixa para emergências, o que dá ainda mais segurança para aqueles interessados em fazer parte dessa comunidade”, completa.
Segundo o diretor da AABIC, é cada vez maior a relevância do papel das administradoras neste cenário. “As pessoas estão dispostas a pagar mais pela comodidade e bem-estar. Tanto em empreendimentos antigos como em lançamentos, a administradora exerce função fundamental.
Nos primeiros, principalmente cuidando da manutenção do edifício, como limpeza da caixa d’água, revisão nos elevadores, e nos segundos, organizando e administrando facilidades que antes não existiam, como lavanderia comum, sala de reuniões, e até mesmo pet shop”, opina Caio Cotait Maluf.
Além de fazer a diferença na negociação das unidades, as administradoras são responsáveis em grande parte pela satisfação do condômino. Orientar o síndico no cuidado das áreas comuns, contratar funcionários, cuidar de orçamentos e fornecedores, são tarefas já tradicionais e de conhecimento geral. “Hoje, muitas já oferecem um sistema de gestão do condomínio totalmente digital, o que facilita e otimiza o tempo na hora de pedir uma segunda via, por exemplo, ou tomar uma decisão em conjunto”, avalia o diretor. “As empresas estão acompanhando as tendências e incluir a tecnologia na vida condominial já não é mais uma opção, é uma necessidade”, finaliza Caio Cotait Maluf.
AABIC - 20/02/2014