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BDI Nº.0 / 2015 - Notícias Voltar

Caixa Econômica eleva juros para financiamento imobiliário

 

Banco elevou as taxas para financiamento de imóveis com valor de até R$ 650 mil no Sistema Financeiro de Habitação A CEF anunciou um novo aumento de juros para o crédito habitacional. O banco elevou as taxas para financiamento de imóveis com valor de até R$ 650 mil (R$ 750 mil em algumas capitais), no chamado Sistema Financeiro de Habitação (SFH). Este é o segundo aumento que o banco faz no ano. A taxa de balcão do banco, aplicada a quem não tem relacionamento com a instituição, passa de 9,15% ao ano para 9,45%. Para quem tem algum relacionamento com o banco, a taxa sai de 8,75% para 9,30%. As taxas cobradas de servidores públicos e de quem recebe salário pelo banco também terão incrementos, que variam de 40 a 80 pontos­base. As novas taxas valem desde 13 de abril. O novo aumento não afeta as taxas de juros do programa Minha Casa, Minha Vida. “As novas condições passaram a valer para financiamentos concedidos a partir de 13 de abril. O ajuste foi realizado por motivo do aumento das taxas básicas de juro”, justificou o banco, em nota. Em janeiro, a Caixa já havia anunciado um aumento de juros, mas os principais ajustes foram feitos nas linhas de crédito fora do SFH, ou seja, de imóveis de maior valor. O banco também ajustou o limite para a fatia do imóvel que pode ser financiada. Antes, o cliente que financiava na tabela SAC, em que as parcelas são maiores no começo, podia financiar até 90% do imóvel. Agora, o limite é de 80%. Para quem usa a Tabela Price em seu financiamento, que mantém as parcelas constantes, a fatia financiável do imóvel cai de 90% para 50%. A Caixa, assim como outros grandes bancos, tem se visto às voltas com escassez de recursos da poupança para financiar o crédito imobiliário. Isso tem forçado a instituição a captar recursos no mercado, via LCI e CRI, para emprestar nessas linhas. Isso aumenta o custo de captação do banco e, portanto, pressiona a taxa de juros. Uma taxa de juros maior também ajuda a desacelerar a demanda por crédito, diminuindo a pressão sobre a capacidade de poupança do banco.Fonte: Valor Econômico Em 17.4.2015

Valor Econômico, 17.4.2015