Economia no condomínio não depende só do síndico
O valor da taxa condominial varia de acordo com fatores que envolvem os moradores: inadimplência, uso de água e luz, contratações e manutenção do imóvel influenciam a tarifa Entre as várias contas mensais a pagar pela manutenção de uma moradia, a taxa condominial é dos itens que mais pesa no bolso dos moradores de edifícios. Para não levar sustos, já que o valor muda de acordo com as despesas do condomínio, é bom ficar atento às decisões administrativas e conhecer os fatores que compõem a taxa. Ela supre os gastos coletivos, como salários de funcionários e seus encargos sociais, despesas de manutenção do imóvel, energia, água e esgoto, entre outros. “Para entender como a tarifa é composta, o morador deve acompanhar o funcionamento do condomínio e seu dia a dia”, comenta Marcelo Borba, gerente comercial de condomínios da Auxiliadora Predial. Até 50% Era a variação de valores cobrados mensalmente na taxa de condomínio do edifício Citta di Firenze, em Curitiba. Os moradores pagavam entre R$ 200 e R$ 330 e nunca sabiam qual seria a tarifa do próximo mês, por isso, decidiram contratar síndico profissional. Hora de agir O que fazer quando o valor do condomínio está alto – Controlar a inadimplência com uma cobrança administrativa e jurídica atuante: o atraso de alguns aumenta o custo para os condôminos que pagam em dia; – Fazer parcerias: os síndicos dos prédios de uma mesma rua podem se reunir e contratar a mesma empresa para manutenção periódica dos elevadores, pois com mais trabalho, é possível barganhar o preço do serviço; – Controlar a rotatividade da mão de obra: contratações e demissões de funcionários podem gerar ações trabalhistas •••