Qual imóvel adquirir: O novo pronto ou na planta e qual o preço justo?
O que consagrou o sucesso do crescimento das transações de apartamentos, lojas e salas vendidas na planta é a ideia de que o seu preço é mais baixo do que o imóvel pronto. O IPEAD (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas Administrativas e Contáveis) da Universidade Federal de Minas Gerais, apurou que de cada 100 imóveis novos vendidos 85% são negociados na planta ou em construção. Ocorre que, diante da redução dos lançamentos, em algumas cidades do país, há construtora não se preocupando em vender de imediato, pois está pedindo por uma unidade que ainda não existe o mesmo valor de um imóvel novo pronto. Essa situação é estranha, pois os preços atualmente não estão subindo acima da inflação, como ocorreu no período de 2006 a 2011 e que gerou excelente lucratividade para quem investiu na planta naquela época. COMPRA EXIGE REFLEXÃO E CONHECIMENTO A postura de achar que sabe tudo e pensar que negócios complexos são simples, além da pressa em ter lucro contribui para a consolidação de prejuízo em algumas transações que exigem cálculos matemáticos específicos a uma determinada situação. Além disso, o desejo da família de ter uma casa nova, a falta de tempo, o cansaço de analisar várias propostas e a carga emocional presente numa compra de alto valor são fatores que contribuem para decisões equivocadas. Agir de maneira racional e usar a calculadora é fundamental. Mas diante do costume das pessoas em ignorar cálculos, percebe-se que muitos adquirentes não aprofundam sobre a evolução da dívida no decorrer do prazo em que pretendem quitá-la. Diante disso, não analisam se vale a pena poupar um valor mais •••
Kênio de Souza Pereira*