SEGURO E CONDOMÍNIO
Pedro Carsalade Muito se tem falado e pouca coisa tem sido dita com relação a seguros, principalmente depois que o Governo apresentou seu Plano de Desregulamentação, razão pela qual todo o cuidado deve ser tomado pelos Síndicos para não acabarem comprando “gato por lebre”. Temos observado no mercado uma movimentação grande com oferecimento de taxas as mais diversas, o que vem deixando o consumidor de seguro completamente descrente na instituição. As Companhias de Seguros, em função dessa desregulamentação, ficaram mais livres para criar produtos com taxas diferenciadas, o que permite um aumento na competitividade do mercado, beneficia ao segurado, mas que, em alguns casos, poderá alterar significativamente a prestação de serviços, já que essas companhias terão que enxugar seus gastos administrativos, com a diminuição inclusive de funcionários, para que possam ganhar competitividade em taxas e outros fatores operacionais. Evidentemente que essa perda na prestação de serviços terá que ser suprida pelo corretor, que daqui para frente deverá se profissionalizar ao máximo para assumir o seu verdadeiro papel nessa estrutura. Com isso, espera-se também acabar com os pseudos corretores de seguros que só aparecem na hora de renovação, dificilmente são encontrados por não terem escritórios fixos e que funcionam •••
(Revista SÍNDICO, nov-dez/92, pág. 26)