Setor imobiliário reduz ritmo de lançamentos na capital paulista.
O Secovi-SP, entidade do setor, que havia previsto crescimento de 10% para o mercado este ano, já informou que terá de revisar as projeções
A recuperação tímida da economia e as incertezas quanto aos rumos do País a partir do ano que vem têm pesado no mercado imobiliário. De olho em um consumidor que pensa duas vezes antes de gastar, as empresas reduziram o ritmo de lançamentos.
O número de unidades residenciais lançadas na cidade de São Paulo foi 3,9% maior no primeiro semestre deste ano ante o mesmo período de 2017, segundo a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp). Na comparação do primeiro semestre de 2016 com o de 2017, a alta havia sido de 10,3%.
O Secovi-SP, entidade do setor, que havia previsto crescimento de 10% para o mercado este ano, já disse que terá de revisar as projeções.
O setor sempre segue a aceleração da economia, diz o diretor do Núcleo de Real Estate da Poli-USP, João da Rocha Lima Júnior. "A compra do imóvel demanda grande investimento. Quando se tem uma segurança frágil na economia, a família posterga a compra."
As unidades de dois dormitórios lançadas entre janeiro e junho representaram mais de 60% do total de novos imóveis.