Achava-se então a humanidade numa triste situação. A escravidão imperava. Os costumes estavam na maior degradação. Apenas o povo hebráico se aproximava mais do cumprimento dos mandamentos, portanto da civilização. E assim mesmo com importantes ressalvas.
Nessa situação, uma virgem recém casada, que morava em Nazaré, percebendo que se aproximava o tempo da vinda do Messias prometido, orava, pedindo a graça de poder se tornar a serva daquela que haveria de ser a mãe desse Messias. Na sua humildade, não podia imaginar que seria Ela mesma a escolhida para essa maternidade divina. Tanto que, quando o Anjo lhe apareceu solicitando o seu consentimento, foi tomada de uma grande surpresa.
Nove meses após, já na cidade de David (pois o seu esposo era descendente direto desse grande rei), não foi encontrado um lugar onde pudesse dar à luz e tiveram que se abrigar numa gruta, onde o Salvador do mundo foi reclinado numa mangedoura. Iniciavam-se assim os sofrimentos do Redentor.
Mas, nesse singelo lugar pairava uma atmosfera de suavidade, de harmonia e de paz.
Hoje, mais do que nunca, a humanidade necessita dessa atmosfera, pois em certo sentido, a situação atual é mais triste do que a daquele tempo.
É essa paz que desejamos a todos os nossos leitores, colaboradores e amigos.
(A pedido, repruduzimos acima a mensagem de 2011).
|