EM BH, PREÇOS DE IMÓVEIS RESIDENCIAIS RECUAM 0,29%.
O preço médio do metro quadrado para residências na Capital fechou o último mês em R$ 6.271, abaixo da média nacional - CREDITO: CHARLES SILVA DUARTE
Pelo quarto mês consecutivo, os preços de venda de imóveis residenciais apresentaram retração em Belo Horizonte. De acordo com o Índice FipeZap de Venda Residencial, elaborado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), os valores de venda de imóveis residenciais recuaram 0,29% em junho. Na média nacional, o Índice FipeZap encerrou o último mês em ligeira queda de 0,03% no preço de venda.
Com a retração mensal na capital mineira, a queda acumulada no primeiro semestre de 2019 ficou em 1,24% e, nos últimos 12 meses, o recuo foi de 1,15%.
Belo Horizonte encerrou o mês de junho com o preço médio do metro quadrado para imóvel residencial em R$ 6.271. A título de comparação, o valor da média brasileira chegou a R$ 7.182 no mesmo período.
Bairros – Detalhadamente, foi identificado que o bairro com maior custo do metro quadrado para venda nos imóveis residenciais da Capital, em junho, foi a Savassi, com o espaço avaliado em R$ 11.145, seguido pelo bairro Funcionários (R$ 10.774), Lourdes (R$ 9.570), Boa Viagem (R$ 9.286) e Belvedere (R$ 9.108).
Na outra ponta, os bairros com menores preços em Belo Horizonte foram: Solar do Barreiro, com o metro quadrado avaliado em R$ 2.456, Conjunto Califórnia II (R$ 2.601), Mangueiras (R$ 2.637), Serra Verde (R$ 2.651) e Vitória, com o metro quadrado sendo vendido a R$ 2.704.
De acordo com os dados da pesquisa, no País, o Índice FipeZap encerrou junho de 2019 com variação negativa de 0,03% no preço médio de vendas de imóveis residenciais. Apesar da queda mensal, no acumulado dos primeiros seis meses de 2019, o preço de venda dos imóveis apresentou alta de 0,29% e incremento de 0,25% nos últimos 12 meses.
Segundo a pesquisa, a queda verificada em junho já era esperada e coincidiu com o comportamento estimado para o IPCA/IBGE referente a junho, que apresentou retração de 0,03%, de acordo com informações do último Boletim Focus do Banco Central.